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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Tratados a pontapés

A Marcha para Jesus, evento convocado por várias denominações evangélicas e que acontece anualmente em São Paulo, reuniu muita gente ontem. Os organizadores falaram em 5 milhões. É um possível exagero. A Polícia Militar, em 1 milhão, mas esse número, deixou claro, dizia respeito apenas às pessoas que se concentravam na Praça Heróis da FEB, na Zona Norte da cidade, local de chegada da caminhada. O ponto principal da concentração, a partir das 10h, era a Praça da Luz. Mas havia dezenas deles espalhados no trajeto. As ruas foram tomadas por um mar de fiéis.

Cinco milhões? É muito! Um milhão? É pouco! A verdade deve andar aí pela metade da soma dos dois números (3 milhões?), o que já é algo fabuloso, sobretudo porque, à diferença de algumas concentrações festivas ou de apelo carnavalesco, esta congrega pessoas com convicções religiosas, realmente engajadas na causa. Dispensam-se os curiosos de certos eventos, que ficam parados na calçada assistindo ao desfile de alegres bizarrices.
A marcha acontecia na Avenida Paulista e adjacências. Dados o número de pessoas e os transtornos óbvios que ela provocava no trânsito da cidade, as lideranças evangélicas concordaram com a mudança de lugar. Como Deus, a rigor não precisa nem mesmo de um templo, também não precisa da Paulista. A tal Parada Gay, no entanto, que também reúne milhões (boa parte de curiosos) e que interfere drasticamente no direito de ir e vir, continua a ser realizada na avenida. Em nome de Deus, não se pode parar o trânsito, mas da causa gay, sim, de onde decorre um corolário: no que concerne ao direito de ir e vir ao menos, a militância homoafetiva está acima do divino… E o mesmo se diga dos que marcham em favor da maconha: a Paulista está vedada ao Deus cristão,... 
De saída, uma questão óbvia: ou a Marcha para Jesus volta para a Paulista, ou a Parada Gay sai da Paulista. E quem criou essa oposição não fui eu, mas o poder público. Adiante.
Vocês sabem que o segredo de aborrecer é dizer tudo. Embora, do Jornal Nacional, tenha sobrado a impressão de que milhões estavam nas ruas só dando “vivas” a Jesus, a verdade é que o evento se caracterizou por duros discursos contra o Supremo Tribunal Federal, especialmente pela reconhecimento da união civil entre homossexuais e pela liberação da Marcha da Maconha — uma decisão fere o Artigo 226 da Constituição; a outra, o Artigo 287 do Código Penal.
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Este Brasil que marchou ontem costuma ser tratado a pontapés na “imprensa progressista”, tanto quanto aquele que marchará depois de amanhã parece carregar todos os valores do humanismo superior, embora ninguém tenha dúvida de qual deles está de acordo com os valores da esmagadora maioria dos brasileiros. Atenção! A maioria não está necessariamente certa só porque maioria — aliás, a história ensina que pode, eventualmente, estar estupidamente errada.  Mas é de uma soberba estupenda que valores solidamente arraigados na cultura brasileira sejam tratados apenas como uma tolice do senso comum a ser superada por um ente de razão civilizador, que vai educar o povo ex officio.
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Até aqui parte do texto  de Reinaldo Azevedo, jornalista da VEJA. Grifos em amarelo e negrito são meus.
Comento abaixo a frase em destaque a seguir: 
 “Este Brasil que marchou ontem costuma ser tratado a pontapés na “imprensa progressista”
A Bíblia afirma que os cristãos seriam mesmo perseguidos, e isso comprova uma vez mais como a história confirma  a Bíblia, que  diz: "Em tudo somos atribulados, porem não angustiados;perplexos, porém não desanimados; PERSEGUIDOS, porém não desamparados, abatidos porém não destruídos." 2Cor 4:8,9  E essa perseguição em nada nos tira o consolo que recebemos desta promessa divina:   “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.” Mt 5.10
Mas nem por um minuto nós  cristãos devemos retroceder por causa dos "pontapés"  e ficar assistindo  o “avanço” - que não é avanço coisa nenhuma -  dos inimigos de Deus e inimigos da família. O que devemos fazer é avançar mais e mais, marchando em frente em obediência  ao IDE de Jesus, que nos comissionou para pregar o evangelho em todo o mundo (Mc16.15)  Isso sim é que é realmente Marchar para Jesus!