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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

IGREJA NÃO PODE APRESENTAR CANDIDATO!!!

Retirado do site: Libertos do Opressor:

 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010


Vote no meu candidato em nome de Jesus!

Justiça eleitoral de olho em candidatos que pedem voto "em nome de Jesus" Usar a igreja para fazer propaganda eleitoral é proibido por lei e pode render multa de R$ 2 mil a R$ 25 mil
Justiça Eleitoral aperta o cerco contra candidatos que usam estrutura de igrejas como curral eleitoral.

"Vote no meu candidato em nome de Jesus". O pedido dos pastores e dirigentes de agremiações evangélicas pode render multas e até cassação de direitos políticos. Os pastores não poderão pedir votos durante os cultos, nem apresentar seus candidatos, revelando suas preferências, ou tentar impor aos fiéis as siglas que devem votar.

A propaganda eleitoral no interior das igrejas é expressamente proibida pela legislação eleitoral. A recomendação para que a veiculação de propaganda nos templos seja suspensa imediatamente foi expedida pelo Ministério Público Eleitoral, que apesar de não confirmar, já conta com fiscais dentro das igrejas do Acre.

O MPE investiga denúncias de que os pastores estão usando os cultos para pedir votos para diversos candidatos, além de vender o apoio das igrejas em favor de candidaturas radicadas em várias legendas partidárias. O voto pedido em nome do criador ganhou significativa fatia no meio político, com candidatos explorando os fiéis para alcançar triunfos eleitorais.

O grande número de candidatos ligados ao meio religioso demonstra que a fé se tornou um dos meios mais prováveis, para pessoas alcançarem um mandato eletivo. Com esta mesma visão os juízes e procuradores eleitorais no Acre, resolveram voltar suas atenções para esta parte do eleitorado, que vem sendo usadas, em pelo menos três pleitos consecutivos.

Apesar dos pastores afirmarem desconhecer as práticas de campanha nas igrejas, no interior e arredor dos templos, a propaganda eleitoral está proibida, podendo a multa chegar a R$ 25 mil, em caso de descumprimento da recomendação do MPE. Segundo alguns dirigentes, os pastores não misturam religião e política, deixando os fiéis livres para exercer o direto do voto.

Alguns fiéis, apesar de não manifestarem publicamente suas opiniões, vêem como repugnante o comportamento dos pastores e dirigentes quem utilizam a fé das pessoas como instrumento de captação de votos. Já outra parte menos conservadora, declara que as igrejas precisam participar e eleger representantes, para que aberrações de alguns projetos considerados nocivos aos movimentos religiosos, não sejam aprovados sem a participação das agremiações religiosas.

O fato é que até mesmo os frequentadores de missas e cultos, estão fazendo sérias denúncias, quanto ao uso da estrutura das igrejas em favor de candidatos, desvirtuando os princípios das manifestações religiosas, que visam à aproximação das pessoas dos princípios contidos nos livros religiosos, adotados pelas igrejas. A maioria das denúncias parte de pessoas que buscam a palavra de Deus, no entanto, são obrigadas a presenciar verdadeiros comícios, por parte de pastores e candidatos.

Os pedidos de votos feitos no interior de igrejas sujeitam seus autores a multas que vão de R$ 2 mil a R$ 25 mil. A propaganda eleitoral no interior das igrejas é expressamente proibida, pois os templos constituem bens de uso comum, sendo neles vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza (art. 37 da Lei 9.504/97).

Convênio entre entidades garantirá fiscalização das igrejas
O Ministério Público Eleitoral do Acre montou toda uma estrutura que garantirá a fiscalização aprofundada das denúncias de uso das igrejas, para favorecer candidatos, ou coligações políticas, mesmo que alguns membros dos movimentos religiosos disputem vagas eletivas nas eleições 2010.

O Procurador Regional Eleitoral, Fernando Piazenski, informou que um convênio entre a Polícia Federal, Tribunal Regional Eleitoral e Ministério Público Eleitoral, possibilitou a montagem de uma estrutura, com dois delegados que investigarão todas as denúncias de uso das igrejas, para direcionar os votos dos fiéis.

"Vamos garantir a lisura do processo eleitoral. Todos os ambientes que constituem bens de uso comum serão fiscalizados. As igrejas estão inclusas dentro desta proposta, que visa coibir o direcionamento da vontade do eleitor", destacou Piazenski.

Indagado se já havia pessoas exercendo a fiscalização dentro das igrejas, o procurador respondeu com uma incógnita; "não vou dizer nem que sim, nem que não, mas em outros centros e Estados próximo ao Acre, já são disponibilizados agentes que fazem este tipo de fiscalização".

Os juízes e procuradores unificaram o discurso, endurecendo as investigações e usando todas as proibições da Lei eleitoral, para coibir, principalmente o uso das instituições públicas e movimentos religiosos como forma de captar votos a determinados candidatos e coligações partidárias. Fernando Piazenski enfatizou que se existir qualquer tipo de denúncia, vai haver a verificação e punição dos envolvidos.

Denúncias - Os fatos considerados lesivos envolvendo irregularidades durante a campanha podem ser denunciados por uma linha telefônica disponibilizada pela Justiça Eleitoral, para uso exclusivo de denuncias que envolva a compra de votos e abuso do poder econômico. Disque-Denúncia Eleitoral 0800-642-2226. A Justiça Eleitoral garante o sigilo e anonimato dos denunciantes.

Fonte: oriobranco

terça-feira, 21 de setembro de 2010

NOTICIAS COMENTADAS

ESTE MINI-BLOG TRARÁ  NOTÍCIAS
A RESPEITO DE ASSUNTOS RELEVANTES PUBLICADOS NA
MÍDIA ELETRÔNICA OU NA MÍDIA ESCRITA E COMENTADAS POR MIM.

Maria Isabel Sáenz de Zumarán Medeiros


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DÁ VONTADE DE GRITAAAAAAAR!!!!!

artigo Do Blog do Noblat

A democracia de Lula

Dando como liquidada a fatura eleitoral, com a eleição de sua candidata no primeiro turno, o presidente Lula resolveu soltar seus cachorros para cima dos que ainda resistem ao que pretende ser uma razia às hostes inimigas: os meios de comunicação e os partidos oposicionistas que têm a ousadia de andar elegendo senadores e governadores em alguns estados pelo país.
Em Minas, por exemplo, onde o ex-governador Aécio Neves, além de se eleger para o Senado, está elegendo seu candidato ao governo e mais o ex-presidente Itamar Franco para a segunda vaga do Senado, Lula foi em socorro de Hélio Costa, do PMDB, candidato de sua coligação, e para tal resolveu ameaçar os prefeitos que apoiam Antonio Anastasia.
Disse explicitamente que não será um candidato do DEM ou do PSDB que conseguirá trazer do governo federal petista as melhores verbas para Minas.
A linguagem de cabo-eleitoral estava na boca de quem pode concretizar a ameaça, neste e num próximo governo petista.
Uma atitude antirrepublicana a coroar tantos procedimentos aéticos cometidos pelo presidente da República durante a campanha eleitoral.
A reação negativa que provocou nos políticos mineiros, ciosos de seus compromissos com o estado a ponto de rejeitarem a candidatura Serra por a imaginarem em oposição aos interesses de Minas, foi imediata e pode se refletir em uma rejeição também ao PT.
Esse procedimento autoritário já acontecera em outros estados em que a oposição está vencendo, como quando disse em Santa Catarina que é preciso "extirpar o DEM", ou quando, em Pernambuco, foi grosseiro com o ex-vice-presidente Marco Maciel chamando-o de "marco zero", ou quando vai ao Rio Grande do Norte espezinhar especificamente o senador José Agripino Maia, do DEM.
Como sempre nessas ocasiões, o presidente Lula extrapola a luta partidária para se colocar em uma arena em que a regra é matar ou morrer, e para tanto se utiliza dos instrumentos do governo, como a TV estatal que filma todos os seus comícios para uso interno, ou as inaugurações improvisadas para estar à noite, "fora do expediente", nos comícios de sua candidata previamente marcados em combinação com a agenda oficial.
Com seu comportamento marcadamente antirrepublicano, abusando do poder político que a presença eventual na Presidência da República lhe dá, e das regalias que o cargo lhe concede, Lula vai manchando essa campanha eleitoral e a provável vitória da candidata oficial.
E se irrita com os meios de comunicação que não se submetem a seus caprichos absolutistas, invertendo o sentido da História, como, aliás, é seu hábito fazer.
Ao discursar num comício ao lado da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em Campinas, sábado passado, Lula vituperou contra jornais e revistas que, segundo ele, "se comportam como se fossem partido político", e chegou ao auge de seus delírios de grandeza ao afirmar que ele, sim, formava a "opinião pública".
Usou o plural majestático "nós" para se referir a si próprio e aos presentes ao comício como "a opinião pública", que não precisa mais de "formadores de opinião" para se decidir.
Nas duas ocasiões — quando se dispõe a aniquilar a oposição e quando fala mal dos meios de comunicação — Lula está renegando suas próprias palavras, o que também já se tornou um hábito.

Ao final da campanha de 2002, vitorioso nas urnas, Lula fez questão de, em seu primeiro pronunciamento público, ressaltar que "a Justiça Eleitoral e a participação imparcial do presidente Fernando Henrique Cardoso no processo eleitoral contribuíram para que os resultados das eleições representassem a verdadeira vontade do povo brasileiro".

Já com relação à imprensa, o presidente Lula, em 3 de maio de 2006, conforme relembrou em nota de protesto a Associação Nacional dos Jornais, declarou ao assinar a declaração de Chapultepec, um compromisso com a liberdade de expressão, que devia "à liberdade de imprensa do meu país o fato de termos conseguido, em 20 anos, chegar à Presidência. Perdi três eleições. Eu duvido que tenha um empresário de imprensa que, em algum momento, tenha me visto fazer uma reclamação ou culpando alguém porque eu perdi as eleições."

Ao declarar que ele sim representa a "opinião pública" junto com o seu povo, o presidente Lula tenta inverter os termos da equação, distorcendo a própria gênese da "opinião pública", ligada ao surgimento do Estado moderno no século XVIII, quando as forças da sociedade passaram a exigir espaço para suas reivindicações contra o absolutismo do reinado.
O papel da imprensa foi fundamental para que a "opinião pública" tivesse condições de se manifestar e enfrentar o poder absoluto dos reis.

A popularidade de Lula hoje lhe dá essa sensação de poder absoluto. Daí a desqualificar a grande imprensa e querer influenciar diretamente o eleitorado, sobretudo o das regiões mais pobres do país, através dos programas assistencialistas, e a tentativa de controle da mídia regional v através de erbas de publicidade.

Da mesma maneira que aperfeiçoou e modernizou os instrumentos de controle dos oligarcas, se aliando com eles para influenciar o eleitorado com seus programas assistencialistas, Lula quer controlar os meios de comunicação através de financiamentos diretos, subsídios e propaganda governamental.

Para os que não se submetem a essa política, fica cada vez mais evidente que um eventual governo Dilma vai tentar aprovar no Congresso uma legislação especial que permita o controle dos meios de comunicação através dos mais diversos "conselhos", o chamado "controle social da mídia", a exemplo do que já acontece na Venezuela de Chávez e a Argentina dos Kirchner está tentando.

A reação desmesurada da candidata oficial a uma reportagem do jornal "Folha de S. Paulo" que mostrou problemas em sua gestão à frente de uma secretaria no governo do Rio Grande do Sul dá bem a medida de sua tolerância à livre circulação de notícias críticas.



PRONTO!!!  JÁ GRITEI!!!
Maria Isabel Sáenz de Zumarán Medeiros